Discriminação positiva. Segundo o autarca de Viana do Castelo, José Maria Costa, é essa a reivindicação das autarquias abrangidas pela Scut (via sem custos para os utilizadores) do Norte Litoral (A28), que acordaram na criação de uma "plataforma de entendimento" para expressar à tutela a sua discordância em relação à introdução de portagens na via que liga o Alto Minho ao Porto.
Afiançando que a região "não cumpre" nenhum dos dois critérios estabelecidos para a introdução de portagens - desenvolvimento socioeconómico e existência de alternativas -, o edil considerou que a introdução de portagens na A28 "afectaria gravemente a economia dos concelhos envolvidos, sobretudo em momento de elevada dificuldade que cidadãos e empresas atravessam".
Segundo o autarca, os municípios pretendem dar a conhecer, "de imediato", ao ministro das Obras Públicas as razões defendidas pelas autarquias, "que apontam para que não seja implementada a introdução de portagens". Considerando que a instalação de pórticos (para a cobrança das portagens) "constitui motivo de preocupação", José Maria Costa aludiu à "coesão nacional do território" para dizer que "na Via do Infante, no Algarve, não há portagens, tendo a alternativa, a EN125, melhores condições que a EN13 (apresentada como alternativa à A28)".
O autarca vianense não pôs, porém, de parte a instalação de portagens a pesados no troço municipal da EN13, caso a A28 venha a ser portajada.
Integram a plataforma os concelhos de Esposende, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Viana do Castelo e Vila do Conde.
Fonte: JN
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